Clubes de Santa Maria

Clube Esportivo passa por reformas e planeja sua reabertura

Depois da reabertura do Clube Santamariense, o próximo a reabrir as portas deve ser o Clube do Atirador Esportivo. Uma das entidades mais atuantes de Santa Maria, sendo considerada como um segundo lar para moradores dos bairros Perpétuo Socorro, Itararé e arredores, o clube está fechado há mais de cinco anos.

A direção do clube, assim como o caso do Santamariense, também fechou parceria com empresários do setor privado para viabilizar as obras necessárias para se adequar às novas normas de Plano de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCI). Conforme o presidente do Esportivo, Jorge Antunes, cinco alvarás são necessários para a liberação total: pórtico (entrada e salão do segundo piso), pista de bocha, salão principal, CTG e piscina.

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Os empresários investidores, Nalton Beck e Ronei dos Santos, contam que o plano é reabrir o salão principal, que comporta cerca de 400 pessoas, para festas e eventos. Para isso, o projeto com as adaptações já está com os bombeiros. Assim que for aprovado, as obras devem começar. 

Por enquanto, apenas a reforma do pórtico e de seu salão (que tem capacidade para 70 pessoas) foi aprovada, e as obras necessárias já começaram. Assim que forem concluídas, os bombeiros farão nova avaliação para a liberação das atividades.

Foto: Gabriel Haesbaert / NewCo DSM

Nos dois casos, do Esportivo e do Santamariense, os empresários investem nas reformas em troca do uso das instalações dos clubes por um período determinado. Em contrapartida, os clubes reabrem, voltam a promover festas e atividades para sócios, atraem novos associados e a comunidade em geral.

No caso do Esportivo, afirma Antunes, o clube vai se manter produzindo suas festas tradicionais, como o Baile do Hawaii, Carnaval, Aniversário do Clube entre outros. Os valores arrecadados com mensalidade dos sócios, aluguel do salão do pórtico e do estacionamento em dia de eventos, serão as principais verbas do clube.

OUTRA REALIDADE NA VILA BELGA

Foto: Gabriel Haesbaert / NewCo DSM

A Associação dos Empregados da Viação Férrea de gloriosos carnavais é, hoje, um pálido reflexo de seu período áureo e vive uma realidade bem diferente dos clubes Esportivo e Santamariense.

O prédio está fechado há quase 10 anos e sofre com soma da ação do tempo e da falta de manutenção. Em dias de ventania, relatam moradores da Vila Belga, as telhas ameaçam voar sobre as casas do conjunto habitacional, que tanto se orgulhou do clube dos ferroviários.O prédio pertence a União. 

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No entanto, no último ano da gestão do prefeito Cezar Schirmer, foi firmado um Contrato de Cessão Gratuita com Encargo do Imóvel por 20 anos. O objetivo era implantar no local um Museu Ferroviário. Mas, conforme a Assessoria de Comunicação da prefeitura, a gestão passada não elaborou projeto para atender o que determina o contrato com a União nem para encaminhar o museu.

Conforme a assessoria, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação está analisando uma forma alternativa e compartilhada para o uso do local. A intenção é que, além do museu, outras secretarias afins como Cultura ou Educação também possam ser incluídas em um projeto que seja atrativo ao turismo e viável ao município. A prefeitura diz, ainda, não ter tido acesso a nenhum laudo técnico de inspeção do prédio degradado.



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